Segundo o meia, Luis Fabiano já beija e Júlio César abraça bola do Mundial. Ele afirma que críticas são normais por ser uma novidade
O recado de Josué já deixava claro o que estaria por vir. “Boa sorte ai!”, disse o volante para Kaká ao sair da sala de entrevistas coletivas nesta sexta-feira. O camisa 10 da seleção brasileira estava pronto para ser questionado sobre a principal polêmica da Copa do Mundo até agora: a bola.
E assim foi na primeira pergunta. “Desde que eu me conheço como jogador todas as competições que eu faço têm críticas com o a bola. Só que a Copa tem uma repercussão enorme”, defendeu o meia, que é patrocinado pela Adidas, fabricante da Jabulani.
A bola que foi chamada de” horrível”, “muito ruim”, “patricinha” e “sobrenatural” pelos jogadores da seleção brasileira recebeu críticas até mesmo do técnico Dunga. “Agora todo mundo já está se adaptando. Essa é a bola da Copa e espero vencer com ela”, afirmou Kaká. “O pessoal está se acostumando, já vejo o Luis Fabiano beijando ela, o Júlio César abraçando”, brincou o meia.
Além de garoto propaganda da marca alemã, segunda a empresa, Kaká foi um dos colaboradores no desenvolvimento da Jabulani. Ao ser questionado sobre come via as críticas à “sua bola”, ele se defendeu: “Não é minha. A bola é da Adidas, da Copa do Mundo. Toda tecnologia nova leva um tempo para as pessoas se adaptarem. Vai ser assim. Muitos jogadores já disseram que não é tão ruim”.
Após ser indagado sobre o assunto por quatro jornalistas, numa entrevista que durou quase uma hora, Kaká fez piada quando um repórter começou a formular uma pergunta. “Outra sobre a bola?”, disse o meia. “Não”, afirmou o jornalista. “Ah bom”, retrucou rindo.